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Nossa história
AS ORIGENS
UMA DATA
8 de dezembro
1936
UM LUGAR
Milão
n. 15 de rua
Cesare Melloni
Um pequeno começo: duas mulheres, Ir. Giuseppina Dones e a jovem Giuseppina Rodolfi, começam na igreja uma nova família religiosa missionária com uma ORAÇÃO SIMPLES DE CONSAGRAÇÃO a Deus para a missão, entregando-se nas mãos de Maria Imaculata.
Antes daquele momento: 20 anos de busca, espera, sonhos e orações. Os protagonistas do projeto que lentamente toma forma no fértil terreno missionário do Pontifício Instituto das Missões Estrangeiras (PIME) são: Ir. Giuseppina Dones (na época Irmã da Reparação), a jo-vem Giuseppina Rodolfi (que depois receberá o nome de Ir. Igilda), nossas fundadoras; os padres do PIME: Pe. Paolo Manna (beatificado no ano 2001) inspirador do Carisma e Dom Lorenzo Maria Balconi, co-fundador.
A busca de Me. Dones
No ano 1898, Giuseppina Dones tem 18 anos: durante as missões populares na sua paróquia de Baggio (Milão), decide consagrar-se a Deus na vida missionária. Depois que Ida, sua irmã mais velha, entra no Instituto das Irmãs da Reparação, Giuseppina a segue reconhecendo o chamado de Deus através do convite da formadora.
Em 1916, o Instituto da Reparação aceita colaborar com o PIME na expedição das revistas missionárias, e a responsabilidade do trabalho é confiada a Ir. Giuseppina Dones. O Diretor do escritório de animação missionária é o Pe. Paolo Manna, que Madre Dones encontra pela primeira vez no dia 9 de janeiro de 1917, uma data que ela jamais esquecerá.
Madre Dones se dedica ao novo serviço com paixão, convencida que este é um meio para animar todos os cristãos na participação à missão. As Irmãs da Reparação, ao invés, começam logo a considerá-lo como um compromisso pesado, que empenha pessoal precioso que serviria para outras atividades. Então surge uma ideia na mente de Madre Dones: não seria melhor ter pessoal que se dedique a esta obra por vocação? Ela cultiva esta intuição em segredo por mais de dois anos, até que em 1919 fala sobre isso, pela primeira vez, com o Pe. Manna. As primeiras tentativas de realizar o projeto em 1925 e 1926, não se concretizam.
O caminho de Giuseppina
Ao mesmo tempo, vai acontecendo uma história paralela. Em 1914, Giuseppina Rodolfi, uma jovem de catorze anos, de Milão, em busca do próprio ideal de vida, encontra o seu caminho: um dia seu pai leva para casa uma revista do PIME e ela, olhando-a diz a si mesma: “Achei, quero ser missionária”. Muitos Institutos têm missões, mas ela não se sente atraída por nenhum deles. Frequentando o Instituto das Missões Estrangeiras de Milão junto com o seu irmão Armando, começa a desejar uma congregação feminina que tenha o mesmo espírito do PIME.
Os protagonistas se encontram
Finalmente, em 1927, os caminhos de Madre Dones, Giuseppina e Pe. Manna convergem em uma única história. Giuseppina Rodolfi durante um Congressinho dos amigos do PIME, encontra Madre Dones que a encaminha ao Pe. Manna. Com o apoio deles, Giuseppina começa a reunir em torno dela um primeiro grupo de aspirantes missionárias e fazer pressão sobre o PIME para que faça surgir alguma coisa. Mas durante vários anos e devido a diversas dificuldades, Pe. Manna não se decide. Um outro missionário do PIME, porém, Pe. Giovanni Battista Tragella, apoia e encoraja Giuseppina nas suas dificuldades de modo que continue a cultivar o seu sonho.
A fundação
Em 1934, o PIME celebra em Hong Kong a própria Assembleia geral, na qual acolhe a proposta “da fundação de uma Congregação feminina paralela ao Instituto das Missões Estrangeiras” e confia a realização a Dom Lorenzo Maria Balconi, novo superior geral.
Passaram ainda dois anos até quando, no dia 8/12/1936, Madre Dones e Giuseppina Rodolfi deram vida à nova congregação. A ajuda paterna de Dom Lorenzo Maria Balconi foi preciosa e determinante na realização do sonho das duas fundadoras e nos primeiros passos da nova família missionária.
Nossos Fundadores
Pe. Giovanni Battista Tragell
“Pobre sacerdote-missionário… de papel! O Senhor tenha misericórdia de nós se ele quiser servir-se do nosso pobre ser, da nossa pequena chama para iluminar um pedaço do mundo”
Pe. Giovanni Battista Tragella nasceu em Milão em 1885 entrou no PIME em 1911 quando já era sacerdote diocesano de Genova. Após dois breves períodos como missionário em Hong Kong (China), em 1912 foi obrigado a permanecer definitivamente na Itália por motivos de saúde. Homem intelectual é considerado o fundador dos estudos de missiologia na Itália, titular da primeira Cátedra de Missiologia na Universidade Urbaniana em Roma e membro da Comissão preparatória do Concílio Vaticano II.
A partir de 1916 substituiu o Pe. Manna na direção da imprensa e da “propaganda missionária” em Milão e colaborou com ele na difusão do ideal missionário na Itália, não como busca por ajuda financeira e vocações para seu próprio Instituto, mas para fazer conhecer e amar a missão, a serviço de toda a Igreja.
Historiador, jornalista e escritor, em 1922 iniciou a Pequena biblioteca missionária, publicando dez volumes por ano. A “Pequena biblioteca” de Tragella foi montada em 24 anos e totaliza 170 volumes. É a maior coleção de livros missionários na história da imprensa missionária italiana. Para difundir a “Itália missionária”, revista missionária do PIME para os jovens, Tragella fundou os “Pequenos amigos do PIME” cujo primeiro encontro realizou-se no dia 18 de julho de 1926. Em 1928 a iniciativa se expandiu e passou a denominar-se Associação amigos do PIME, que continua até hoje, com encontros anuais no Congressinho Missionário do PIME em Milão.
“O senhor que lhe inspirou tal obra, também lhe dará a coragem e a capacidade de levá-la a cumprimento. Quando se trata das obras de Deus, é Ele quem faz, não nós, nós só colaboramos e também isso o fazemos por sua infinita misericórdia e com sua graça onipotente”.
Foi o Pe. Tragella quem inspirou e acompanhou a jovem Giuseppina Rodolfi para seguir o sonho missionário; quem se interessou pelo projeto da fundação das Missionárias da Imaculada junto ao Pe. Manna em momentos de estagnação; é Ele quem encorajava constantemente as jovens aspirantes para perseverar em seus objetivos e propôs a iniciativa de oração da “Semana Missionária”. Ele morreu em Roma em 1968.
“Como se percebe que a vocação missionária é verdadeiramente a mais bela, a mais desejável, a mais invejável, a mais extasiante das coisas daqui da terra! Minha querida amiga, você também a possui: coragem! Não a deixe morrer, leve-a à maturação, faça-a florescer: continue a insistir junto ao Senhor, e procure merecê-la sempre mais sintonizando-se sempre com o amor Dele, Senhor da messe, Inspirador de todas as iniciativas apostólicas, o primeiro interessado nesta grande causa”.
